Em certas ocasiões, os minutos entre o acontecimento do facto e a transmissão deste são deveras importantes. São vários os factores que dificultam a realização de actividades de auxílio, sejam eles a distância, mobilidade, ausência de comunicação, etc. E no caso de situações mais difíceis, com maiores impactos, o papel dessas informações torna-se crucial. Relativamente, aumentam as dificuldades para a transmissão e auxílio.
Mas o que move o ser humano é a força de vontade, e é dela que vem o impulso à participação, mesmo sabendo que as condições são desfavoráveis. Foi exactamente isso que aconteceu, por exemplo, minutos após a tragédia no Arquipélago da Madeira.
Mas o que move o ser humano é a força de vontade, e é dela que vem o impulso à participação, mesmo sabendo que as condições são desfavoráveis. Foi exactamente isso que aconteceu, por exemplo, minutos após a tragédia no Arquipélago da Madeira.
No Twitter logo que aconteceu a catástrofe, uma frente de apoio foi criada para o amparo das pessoas atingidas, e para iluminar com informações exactas os que ainda nada sabiam a respeito. Mapas foram elaborados, recursos de busca de informações amplamente utilizados e um dinamismo se desenvolveu de forma orgânica e absoluta. Orgânica porque os que estavam no auxílio eram fraternos aos necessitados, e se mobilizaram voluntariamente. Absoluta pois tal frente soube aproveitar os elementos informativos disponíveis para a devida orientação de todos no país, continente e planeta. E o fizeram com mestria.
Vários profissionais participaram dessa mobilização solidária, todos de suma importância. E nada mais justo que enaltecer o trabalho de Alexandre Gamela e Linda Machado, que fazendo o bom uso da web, informavam todos os que ainda atónicos esperavam por mais detalhes. Essa é uma das importantes formas de utilização das redes sociais, e mostra que através delas pode-se encurtar distâncias e ajudar muitas pessoas.
Tomara que não se repita no futuro. Mas agora sabe-se que um amparo existe, e com ele a solidariedade atravessa obstáculos gigantescos.
“E sem saber que era impossível, ele foi lá e fez”. (Jean Cocteau)
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